work title
date
- a pedra da praia de Touros, 2025
- cinco Pedros, 2025
- coisas vivas, 2024
- resistance of Breda or las lápidas, 2024
- mutatis mutandis, 2024
- colonial crime cabinet, 2024
- câmera obtusa, 2022-2023
-
cabeça, corpus e membros, 2022
-
projeto terra de José Ninguém, 2021
- garota do desastre, 2021
-
a imortalidade ao nosso alcance, 2020-2021
-
projeto eaux des colonies, 2020-2021
-
eaux des colonies (les origines), 2020-2021
-
eaux des colonies (en construction), 2021
- espelhos pensantes, 1990/2021
-
good apples | bad apples, 2019-2023
-
exercícios de 3D (transparência), 2019
-
Hercule & Hippolyte, 2019
-
killing Che, 2019
-
Brasil, 2019
-
imagem persistente, 2019
-
seres notáveis do mundo, 2018-2022
-
nuptias, 2017-2023
-
#rioutópico [em construção], 2017-2018
-
bodas de porcelana, 2017
-
bodas de prata, 2017
- Foto Cine Clube Bandeirante: do arquivo à rede, 2015
-
imagem de sobrevivência, 2015
-
operação Aranhas/ Arapongas/ Arapucas, 2014–2016
-
círculo mágico, 2014/2016
-
insólidos, 2014
-
lanterna mágica, 2012
-
Río-Montevideo, 2011/2016
-
corpo extranho africano, 2011
-
per fumum, 2010-2011
-
menos-valia [leilão], 2010
-
memory link, 2009-2010
-
série turista transcendental, 2009-2024
-
os três reinos de Nasca, 2011-2024
-
método básico de assovio Gomero-Tupi, 2014-2016
-
esperando..., 2010-2014
-
mundo da lua, 2013
-
eternidade a dois passos, 2013-2015
-
mi mo, kokoro mo, 2012
-
yanğyin bosphoros, 2011-2012
-
kundalini freedom, 2009-2011
-
Uyuni sutra, 2008 – 2011
-
anuloma-viloma azteca, 2010-2011
-
bouk [ring/loop], 2006-2009
-
Carrazeda+Cariri, 2009
- corpos extranhos, 2009
-
matéria de poesia, 2008-2013
-
o profeta da negociação, 2008
- febre do cerrado, 2008
- febre do sertão, 2008
-
si loin mais pourtant si près, 2008
-
corpo da alma (o estado do mundo), 2006-2009
-
brèd e[k/t] chocolat, 2006-2008
-
frutos estranhos, 2006
-
a última foto, 2006
-
menos-valia [troca-troca], 2005/2007
-
apagamentos, 2004-2005
-
experiência de cinema, 2004
-
corpo da alma, 2003-2009
-
bibliotheca, 2002
-
coopa-roca: 17 artesãs, 2002
-
espelho diário, 2001
-
série vermelha (militares), 2000-2003
-
duplo v, 2000-2003
-
cartologia, 2000
- Vera Cruz, 2000
- parede cega, 2000
- pés de Luanda, 1999
-
vulgo/texto, 1998
- vulgo, 1997-2003
-
cerimônia do adeus, 1997/2003
-
United States (série mexicana), 1997
-
cicatriz, 1996/2023
- wedding landscape, 1996
-
hipocampo, 1995/1998
- antinômio II (frente), 1995-1996
-
círculos viciosos (472 casamentos cubanos), 1995
-
in oblivionem, 1994-1995
-
imemorial, 1994
-
heaven and hell, 1994
-
evaporação de sentido, 1993-1994
- candelária, 1993
-
private collection, 1992-1995
-
private eye, 1992-1995
-
atentado ao poder, 1992
-
a bela e a fera, 1992
-
primários, 1992
- duas lições de realismo fantástico, 1991/2015
- triângulo amoroso, 1991/1992
- amnésia, 1991
- as diferentes idades da mulher, 1991
- obituários, 1991
- puzzles, 1991
- paz armada, 1990/2021
- o cidadão sem qualidade, 1990/2021
- transatlântico, 1990/2021
- as afinidades eletivas, 1990
- os homens são todos iguais, 1990
- qualidades de cidadão, 1990
-
anti-cinema, 1989
- pequena ecologia da imagem, 1988
-
contos de bruxas, 1988
- Alice (analógica), 1987
a pedra da praia de Touros, 2025
75 x 25 cm
10x15 cm (livreto de cordel, formato fechado)
© Collection of the National Historical and Artistic Heritage Institute IPHAN (1969-01-15)
75 x 25 cm
10 x 15 cm (cordel booklet, closed format)
A pedra corria sérios riscos de desaparecer, lapidada mil vezes por milhares de mãos. Após resistências da população local, o marco foi finalmente transferido para o Forte dos Reis Magos, em Natal, em 1976. Na praia de Touros foi instalada uma réplica, em concreto, o que obviamente desagradou os fiéis da região. Em 2018 o monumento deixou de ser acessível ao público em razão das reformas no forte e em 2021, foi finalmente encaminhado ao Museu Câmara Cascudo (UFRN), visando receber melhores condições de preservação, após tantos anos de desgaste natural e de intervenção humana. Resumindo um percurso histórico de mais de 500 anos, o ‘objeto do estado’ foi transformado em ‘objeto de culto’, até que foi finalmente monumentalizado e preservado como ‘objeto histórico’.
Esta é a história oficial. Porém, existem outras...
Um poema de autoria desconhecida sobre uma das lendas em torno do marco da praia de Touros integra o livreto em formato de ‘cordel’ que faz parte da obra.
Rosângela Rennó, 2025
The stone ran serious risks of disappearing, worn down a thousand times by a thousand hands. After resistance from the local population, the marco was finally transferred to the Forte dos Reis Magos, in Natal, in 1976. A replica made of concrete was installed on the beach in Touros, which, unsurprisingly, displeased the local devotees. In 2018, the monument was closed to the public due to renovations at the fort, and in 2021 it was finally transferred to the Museu Câmara Cascudo (UFRN), in order to receive better conditions for preservation after so many years of natural and human wear. Summarizing a historical trajectory of more than 500 years, the “object of the state” was transformed into an “object of worship,” until it was finally monumentalized and preserved as a “historical object.”
This is the official story. But there are others...
A poem of unknown authorship about one of the legends surrounding the Marco da Praia de Touros is included in the cordel-style booklet that forms part of the work.
Rosângela Rennó, 2025
texto completo
a pedra da praia de Touros, 2025
five Pedros, 20275 x 25 cm
10x15 cm (livreto de cordel, formato fechado)
© Collection of the National Historical and Artistic Heritage Institute IPHAN (1969-01-15)
75 x 25 cm
10 x 15 cm (cordel booklet, closed format)
A pedra corria sérios riscos de desaparecer, lapidada mil vezes por milhares de mãos. Após resistências da população local, o marco foi finalmente transferido para o Forte dos Reis Magos, em Natal, em 1976. Na praia de Touros foi instalada uma réplica, em concreto, o que obviamente desagradou os fiéis da região. Em 2018 o monumento deixou de ser acessível ao público em razão das reformas no forte e em 2021, foi finalmente encaminhado ao Museu Câmara Cascudo (UFRN), visando receber melhores condições de preservação, após tantos anos de desgaste natural e de intervenção humana. Resumindo um percurso histórico de mais de 500 anos, o ‘objeto do estado’ foi transformado em ‘objeto de culto’, até que foi finalmente monumentalizado e preservado como ‘objeto histórico’.
Esta é a história oficial. Porém, existem outras...
Um poema de autoria desconhecida sobre uma das lendas em torno do marco da praia de Touros integra o livreto em formato de ‘cordel’ que faz parte da obra.
Rosângela Rennó, 2025
The stone ran serious risks of disappearing, worn down a thousand times by a thousand hands. After resistance from the local population, the marco was finally transferred to the Forte dos Reis Magos, in Natal, in 1976. A replica made of concrete was installed on the beach in Touros, which, unsurprisingly, displeased the local devotees. In 2018, the monument was closed to the public due to renovations at the fort, and in 2021 it was finally transferred to the Museu Câmara Cascudo (UFRN), in order to receive better conditions for preservation after so many years of natural and human wear. Summarizing a historical trajectory of more than 500 years, the “object of the state” was transformed into an “object of worship,” until it was finally monumentalized and preserved as a “historical object.”
This is the official story. But there are others...
A poem of unknown authorship about one of the legends surrounding the Marco da Praia de Touros is included in the cordel-style booklet that forms part of the work.
Rosângela Rennó, 2025
texto completo
cinco pedros, 2025
five Pedros, 202Foto do coração do imperador dom Pedro IV realizada por Estela Silva/Agência LUSA (2022) e da cripta imperial realizada por Henrique Siqueira (2025)
64 x 148 cm
Photo of the heart of Emperor Dom Pedro IV taken by Estela Silva/LUSA Agency (2022) and of the imperial crypt taken by Henrique Siqueira (2025)
64 x 148 cm
O primeiro deles pertenceu à primeira e distante dinastia e parece ter sido um bom rei, mesmo que por apenas dez anos. É conhecido como o Justiceiro/Cruel, definido por um temperamento explosivo e pelos excessos cometidos, não apenas em função de perversões cruéis, mas sobretudo em nome de uma grande paixão. Pedro exigiu que sua amada Inês fosse coroada depois de morta e mandou arrancar-lhes o coração a dois dos seus assassinos, um pelo peito e outro pelas costas. No Mosteiro de Alcobaça, os corpos de Inês e Pedro, cada um de um lado do transepto da igreja, parecem ter sido petrificados durante o sono, e dessa maneira, aguardam o dia do Juízo Final, quando, ao despertar, voltarão a se ver. Histórias como essa ainda são contadas no nordeste do Brasil, pelos repentistas e escritores de literatura de cordel.
O segundo Pedro foi coroado em 1683, já em plena Dinastia de Bragança. Foi denominado o Pacífico, por ter dado um fim às guerras da Restauração, após o fim da União Ibérica, braços dados com a Inglaterra. A paz, entretanto, era relativa. No Brasil colonial, o açúcar enchia os cofres da metrópole às custas do tráfico de pessoas escravizadas no continente africano, que crescia de vento em popa. Ao descobrirem ouro no sertão de Caeté, nas Minas Gerais, uma nova fase de prosperidade foi iniciada, mas a garantia da riqueza e do território dependiam da mão pesada para conter as revoltas coloniais. Em 1695 o Quilombo de Palmares foi destruído. Pedro amargou por três anos uma sonolência incontrolável; morreu de ataque apoplético, com o fígado retorcido e 25 pedras na vesícula.
O terceiro Pedro se casou com sua sobrinha Maria, por amor e por interesse, para assegurar a continuidade da dinastia dos Bragança, já que ela seria a primeira monarca mulher a reinar a partir de seu direito hereditário. Ambos muito religiosos, ela foi cognominada a Piedosa e ele, apelidado de o Sacristão por um historiador liberal do século XIX que também o classificou com ‘um homem muito feio, com cara de idiota, fisionomia feroz, cabeleira desalinhada e ar de bêbado,’ um retrato nada simpático para uma eminência que nada tinha de parda ou cinzenta. Sua morte parece também ter contribuído para a loucura d’a Piedosa que, aliás, ao chegar no Brasil, já havia se transformado n’a Louca.
O quarto Pedro foi um homem dividido entre duas nações; foi o Rei Soldado e o Libertador. Era príncipe quando, em 1808, para fugir de Napoleão, viajou com a Corte Portuguesa para estabelecer-se em terras coloniais, produzindo um efeito inédito: uma metrópole europeia deslocou-se para fora do continente por mais de dez anos. Tornar-se imperador do Brasil era uma maneira de garantir a proximidade entre a metrópole europeia restaurada e um vasto território que não admitiria ser rebaixado ao status colonial, novamente. O manto da sua coroação, em formato de poncho, foi confeccionado em veludo verde, com ramos de cacau e tabaco bordados a fio de ouro, e adornado com uma murça de penas amarelas de galo-da-serra, executada pelos indígenas Tirió. Tentar manter os pés dos dois lados do atlântico gerou uma série de crises políticas, uma guerra e, no final, cansado e tuberculoso, lhe custou a própria vida. Seu desejo foi que seu coração fosse mantido no Porto, onde é guardado, qual uma relíquia trancada a cinco chaves, na Igreja de Nossa Senhora da Lapa. Em 1972, em plena ditadura militar no Brasil, seus ossos foram levados para a cripta do Monumento à Independência, em São Paulo, num local próximo ao de onde teria gritado: Independência ou morte.
Rosângela Rennó, 2025
The first Pedro belonged to the earliest and most distant dynasty and seems to have been a good king, even if only for ten years. He is known as the Just or the Cruel, defined by a fiery temperament and by the excesses he committed, not only in the name of cruel perversions but above all for a great passion. Pedro demanded that his beloved Inês be crowned after death and ordered the hearts of two of her assassins to be torn out, one through the chest and the other through the back. In the Monastery of Alcobaça, the bodies of Inês and Pedro, each lying on one side of the church’s transept, seem to have been petrified in their sleep, waiting for Judgment Day, when, upon awakening, they will see each other again. Stories like this are still told in Northeastern Brazil by repentistas (improvisational poets) and writers of literatura de cordel.
The second Pedro was crowned in 1683, during the Bragança Dynasty. He was called the Peaceful, for having ended the Restoration Wars after the dissolution of the Iberian Union, in alliance with England. Peace, however, was relative. In colonial Brazil, sugar filled the metropolis’s coffers at the cost of the transatlantic slave trade, which was then thriving. When gold was discovered in the backlands of Caeté, in Minas Gerais, a new phase of prosperity began, but maintaining wealth and territorial control required a heavy hand to suppress colonial uprisings. In 1695, the Quilombo of Palmares was destroyed. Pedro suffered for three years from uncontrollable drowsiness; he died of an apoplectic stroke, with a twisted liver and twenty-five gallstones.
The third Pedro married his niece Maria - out of love and interest - to ensure the continuity of the Bragança dynasty, as she would become the first woman to reign by hereditary right. Both were deeply religious; she was known as the Pious, and he was nicknamed the Sacristan by a nineteenth-century liberal historian who also described him as “a very ugly man, with an idiotic face, a fierce countenance, disheveled hair, and the look of a drunkard”—a most unflattering portrait for one whose eminence was anything but pale or bland. His death seems to have contributed to the madness of the Pious, who, upon arriving in Brazil, had already become known as the Mad.
The fourth Pedro was a man divided between two nations; a Soldier King and a Liberator. He was still a prince when, in 1808, fleeing from Napoleon, he sailed with the Portuguese Court to settle in colonial lands, producing an unprecedented effect: a European metropolis displaced itself beyond the continent for more than a decade. Becoming Emperor of Brazil was a way to ensure closeness between the restored European motherland and a vast territory that would no longer accept being demoted to colonial status. His coronation mantle, shaped like a poncho, was made of green velvet, embroidered in gold thread with cocoa and tobacco branches, and adorned with a murça of yellow cock-of-the-rock feathers crafted by the Tirió people. Trying to keep one foot on each side of the Atlantic led to a series of political crises, a war, and ultimately, weary and tubercular, cost him his life. His wish was for his heart to remain in Porto, where it is kept as a relic locked behind five keys in the Church of Our Lady of Lapa. In 1972, during Brazil’s military dictatorship, his bones were taken to the crypt of the Monument to Independence in São Paulo, near the site where he is said to have cried out: “Independence or death.”
Rosângela Rennó, 2025
texto completo
coisas vivas, 2024
living things, 2024projeto site-specific criado para a catedral de Breda, Holanda. Exposição Coisas Vivas — Encontros, Festival BredaPhoto 2024
impressões em jato de tinta por sublimação sobre tecido 100% poliester 260 gr (+FV Decaux Blackback)
400 x 150 cm, cada
site-specific at Great Church of Breda. Living Things – Encounters, BredaPhoto Festival 2024, GroteKerk Breda
dye-sublimation inkjet prints on 100% polyester 260 gr fabric (+FV Decaux Blackback)
400 x 150 cm, each
Ileana Selejan, 2024
Ileana Selejan, 2024
texto completo
resistance of Breda or las lápidas, 2024
carpete cor de laranja escuro sobre piso da Grote Kerk Breda, deixando expostas cerca de 120 das 200 lápides em pedra
dark orange carpet on the floor of the Grote Kerk Breda, leaving around 120 of the 200 gravestones exposed
Ileana Selejan, 2024
Ileana Selejan, 2024
texto completo
mutatis mutandis, 2024
mutatis mutandis series, 202481 x 61 cm sem moldura
Antônio, 2024
106 x 71 cm sem moldura
Maria, 2024
106 x 71 cm sem moldura
Bernardino, 2024
106 x 71 cm sem moldura
Sebastião, 2024
106 x 71 cm sem moldura
81 x 61 cm unframed
Antônio, 2024
106 x 71 cm unframed
Maria, 2024
106 x 71 cm unframed
Bernardino, 2024
106 x 71 cm unframed
Sebastião, 2024
106 x 71 cm unframed
texto completo
colonial crime cabinet, 2024
seis impressões em papel Innova IFA22, 100% algodão, 315gr, pintadas com tinta vinílica e aplicações de chumbo pintado com ouro
200 x 74; 200 x 74; 200 x 68; 200 x 68; 200 x 69; 200 x 83 cm
Total 200 x 440 cm
six inkjet prints on Innova IFA22 100% cotton paper 315 gr, painted-in with applications of lead painted in gold
200 x 74; 200 x 74; 200 x 68; 200 x 68; 200 x 69; 200 x 83 cm
Total 200 x 440 cm
Foram escolhidas seis figuras para encarnar o “esforço colonizador”: o comerciante, o agricultor, o missionário, o soldado, o médico e uma mulher, representativa de toda uma classe de cidadãos secundários cuja existência se reduz a cuidar da nação. Rennó cria um friso fotográfico ao retirar estas figuras do seu pedestal, utilizando mais uma vez a folha de ouro para chamar a atenção para o seu simbolismo e para os perigos de esquecer os danos da história.
Ileana Selejan, 2024
Six figures were chosen to embody the ‘colonizing effort’: the merchant, the farmer, the missionary, the soldier, the physician and a woman, representative of a whole class of secondary citizens whose entire existence is reduced to nurturing the nation. Rennó creates a photographic frieze by removing these figures from their pedestal, using gold leaf yet again to draw attention to their symbolism and the dangers in forgetting the harms of history.
Ileana Selejan, 2024
texto completo
câmera obtusa, 2022-2023
obtuse camera, 2022-202328 x 22 x 18 cm
28 x 22 x 18 cm
Eu sempre quis criar um desses objetos falsamente inocentes que imitam uma câmera, mas não fazem nenhuma fotografia. Na cena construída na faiança, uma dúzia de animais invadem e/ou escapam de uma câmera Rolleiflex. O animismo da fauna bordaliana parece ajudar a câmra a resistir à ideia da obsolescência compulsória. Sem saber muito bem como se comportar, a câmera pode ter perdido o foco ou até mesmo a noção de sua utilidade. Na epifania desses animais fantásticos, não importa se eles entram ou saem da câmera obscura, nem quem é o sujeito ou a representação, o criador ou a criatura. O instantâneo tornado permanente deve persistir enquanto o feitiço não for quebrado, antes do fim do mundo como o conhecemos.
Rosângela Rennó, 2023
I have always wanted to create one of those falsely innocent objects which imitate a camera but don’t take any pictures. In the constructed scene, the animism of the Bordallian fauna invades a Rolleiflex camera reproduced in faïence, with a dozen animals invading and/or escaping from the apparatus, trying to resist the idea of being obsolete. Without knowing very well how to behave, it may have lost focus or even have lost the notion of its usefulness. In the epiphany of these fantastic animals, it doesn't matter if they enter or leave the camera obscura, nor who is the subject or representation, creator or creature. The snapshot made permanent is meant to persist as long as the spell is unbroken, before the end of the world as we know it.
Rosângela Rennó, 2023
cabeça, corpus e membros, 2022
heads, corpus and limbs, 2022linguagem jurídica x linguagem carcerária, s/data / 2022
textos em vinil autoadesivo sobre painel, inspirado em peça pertencente ao MPP, São Paulo
240 x 540 cm
s/título (torso com braço e faca), 1996/2022
da série cicatriz (1996), a partir de negativo do Museu Penitenciário Paulista
impressão digital em papel fine art, adesivada sobre ACM
75 x 62 cm
s/título (braço com leão), 1996/2022
da série cicatriz (1996), a partir de negativo do Museu Penitenciário Paulista
impressão digital em papel fine art, adesivada sobre ACM
40 x 28 cm
s/título (retratos com pinta), 1996/2022
da série cicatriz (1996), a partir de negativo do Museu Penitenciário Paulista
impressão digital em papel fine art, adesivada sobre ACM
díptico 35 x 38,5 cm cada
as mentes criativas brincam com os objetos que amam, 1997
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, técnica mista sobre papel
[autor: Camargo]
72 x 52 cm
braço, 1936
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, óleo sobre tela
[autor: José Vaz de Farias]
107 x 67 cm
s/título (elmo), s/data
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, metal fundido e plástico
[Autor não identificado]
23,5 x 17,5 x 17,3 cm
s/título (pena, papel e tinteiro), s/data
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, metal fundido e madeira
[Autor não identificado]
31,5 x 43,5 x 17,3 cm
máquina artesanal de tatuagem, s/data
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, materiais diversos
22 x 17,5 x 17,5 cm
balança artesanal, s/data
Acervo do Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, plástico, madeira e metal
22 x 17,5 x 17,5 cm
legal language x prison language, undated / 2022
panel with texts on self-adhesive vinyl, inspired by work by MPP, São Paulo
240 x 540 cm
untitled (torso with arm and knife), 1996/2022
from the series scar (1996), made from photographic negatives from the MPP digital print on fine art paper
75 x 62 cm
untitled (arm with lion), 1996/2022
from the series scar (1996), made from photographic negatives from the MPP
digital print on fine art paper
40 x 28 cm
untitled (Portraits with Dot), 1996/2022
from the series scar (1996), made from photographic negatives from the MPP
digital print on fine art paper
diptych 35 x 38,5 cm each
creative minds play with the objects they love, 1997
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo
[author: Camargo]
72 x 52 cm
arm, 1936
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo
[author: José Vaz de Farias]
107 x 67 cm
untitled (helmet), undated
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, moltem metal and plastic
[author: unidentified]
23,5 x 17,5 x 17,3 cm
untitled (quilt pen, paper and inkpot), undated
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, moltem metal and wood
31,5 x 43, 5 x 17,3 cm
handmade tattoo machine, undated
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, mixed media
22 x 17,5 x 17,5 cm
handmade weighing scale, undated
Collection of Museu Penitenciário Paulista, São Paulo, plastic, wood and metal
22 x 17,5 x 17,5 cm
Rosângela Rennó, 2023
Rosângela Rennó, 2023
outros textos
projeto terra de
José Ninguém, 2021
Mr. Nobody’s land project, 2021edição de vídeo: Fernanda Bastos e Isabel Escobar
trilha sonora original: O Grivo
video editing: Fernanda Bastos and Isabel Escobar
original soundtrack: O Grivo
Eixo 1: a vida de José Ninguém
diapositivos da narrativa EL HOMBRE QUE NO ERA HOMBRE, produzida pelo Centro Salesiano Catequístico de Madrid (reprodução)
duração: 26''
texto e locução: Rosângela Rennó
captura de voz: Rodrigo Gavião
colagens digitais: Isabel Escobar e Rosângela Rennó
Eixo 2: José Ninguém se pergunta
imagens a partir de capas de revistas e livros de diversos autores, em português, espanhol, ingliês e/ou francês
duração: 26'
capas de livros: Sérgio Henrique ABRANCHES (Companhia das letras, 2019); Marcelo AGUIAR (Betânia, 2019); Alain BADIOU et al (Eterna Cadencia, 2014; Casus Belli, 2016); Pedro AMBRA (Annablume, 2015); Edward D. ANDREWS (Christian Publishing House, 2018); Sherry ARGOV (Sextante, 2002); Zygmunt BAUMAN (Climats, 2009; Zahar, 2011; Polity Press, 2013; Zahar, 2015; Ekho-Dunod Editions, 2019); Caroline Silveira BAUER (Paço Editorial, 2017); Samuel BECKETT (Grove Press, 1964; JM [Serie del volador],1966; Iluminuras, 2000); Luis Henrique BEUST (Bahai do Brasil, 2017); Joice BERTH (Letramento, 2018); Leonardo BOFF et al. (Vozes Nobilis, 2016); Francisco BOSCO (Todavia, 2018); Guilherme BOULOS (Boitempo, 2015); Daniel BOVOLENTO (Outro Planeta, 2018); Michelle BOWDLER (Macmillan Publishers, 2020); Luiz Philippe de Orleans e BRAGANÇA (Novo Conceito, 2017); Kerry BROWN (Penguin Specials, 2015); Alan BURDICK (Text Publishing, 2017; Plataforma Actual, 2018; Todavia, 2020); Ale CALAZANS (Forma Cultural, 2020); J.J. CAMARGO (L&PM, 2015); Caio de Almeida CARDOSO (Clube de Autores, 2020); Anderson CAVALCANTE (Buzz, 2018); Mario Sergio CORTELLA et al. (Vozes Nobilis, 2009; Cortez, 2013; Papirus 7 Mares, 2013/2020; Planeta, 2016); Mia COUTO (Companhia das Letras, 2011); Manuela D’AVILA (Planeta, 2019); Marilá DARDOT (desenhos) (Ikrek, 2016); Acemoglu DARON et al. (Alta books, 2012;Deusto, 2012; Crown Business, 2013); Erich von DÄNIKEN (Melhoramentos, 1969; Berkley Publishing Group, 1980; Corgi Books, 1983); William DAMON (Summus, 2009); David EVAN (The Jonah Press, 2006); Helen FISHER (Taurus, 2005; Record, 2006; Rocco, 2010); Hal FOSTER (Verso Books, 2020; Ubu, 2021); Eduardo GIANETTI (Companhia de Bolso, 2007); Kate Fitz GIBBON (Rutgers University Press, 2005); Flávio GIKOVATE (MG, 1978; MG1989); Seth GODIN (Piatkus, 2010;Agir, 2010); Camila GÓES (Alameda, 2018); Ezequiel GOMES (Reflexão, 2017); Will GOMPERTZ (Zahar, 2013); Claire GORDON (Pensamento, 2003); John GOTTMAN et al. (Fontanar, 2014); Sue GRAVES (Moderna, 2013); Bell HOOKS (Rosa dos Tempos, 2019); Jim HOLT (RBA Libros, 2013); Alexander HERZEN (Cornell University Press, 1984); Jim HOLT (Intrínseca, 2013); Bill HYBELS (Betânia, 2019); Carlos JÚLIO (Planeta Estratégia, 2020); Ezra KLEIN (Avid Reader Press / Simon & Schuster, 2020); Ailton KRENAK (Companhia das Letras, 2019); Hans KÜNG (Editorial Trotta, 2002); Erik Bertrand LARSSEN (Vozes Nobilis, 2016); Vladimir Ilitch LENIN (Akal, 2015; Boitempo, 2020); Primo LEVI (Rocco, 2013); Steven LEVITSKY et al. (Zahar, 2018; Ariel, 2018); Toby LITTLE(Fontanar, 2017); Michael LOWY (Boitempo, 2016); Daniel Braga LOURENÇO (Elefante, 2019); Erwin W. LUTZER (Cpda, 2005);Kishore MAHBUBANI (Allen Lane and Penguin, 2018; PublicAffairs, 2020); Miguel MAHFOUD (Artesã, 2017); Dominique MAGALHÃES (Gente, 2016); Isabel Minhós MARTINS et al. (Tordesilhinhas, 2011); Pe. Fábio de MELO (Planeta, 2018); Fátima MESQUITA (Panda Books, 2018); Jen Pollock MICHEL (Ultimato, 2016); Jan-Werner MÜLLER (University of Pennsylvania Press, 2016; Grano de Sal, 2017); Randall MUNROE (Companhia das Letras, 2014); Renato NOGUERA (Harper Collins, 2020); Suzanne O’SULLIVAN (Other Press, 2017); Richard PANEK (Zahar, 2014); Anthony PEAKY (Arcturus Publishing Ltd, 2009); Allan e Barbara PEASE (Sextante 2011); Maria Manuel PEDROSA et al. (Museu da Paisagem, 2019); John PIPER (Fiel, 2014); Luiz Felipe PONDÉ (Planeta, 2020); Joseph RATZINGER (Planeta, 2009); Djamila RIBEIRO (Companhia das letras, 2018); Martha RODRIGUES (Mazza, 2006); Milton Matos ROLIM (Cia do eBook, 2015); J.C. RYLE (Projeto Ryle, 2014); Ricardo SALLUM (Eme, 2019); Elisama SANTOS (Paz e Terra, 2020); Barry SCHWARTZ (Alaúde, 2018); Erwin SCHRODINGER (Unesp, 2007); Robert SKIDELSKY (Yale University Press, 2020); M.D. SPENCER JOHNSON (Record, 1998; Urano, 2016); Gayatri Chakravorty SPIVAK (Columbia University Press, 2010; UFMG, 2018); Pernilla STALFELT (Companhia Das Letrinhas, 2016); Richard SWINBURNE (Academia Monergista, 2018); César SOUZA (Sextante, 2015); Nikolai TCHERNYCHEVSKIIT (Expressão Popular, 2020); Sarah TOMLEY (Sextante, 2020); Conceição TRUCOM (Irdin, 2020); César TUCCI (Leader, 2019); Paulo VIEIRA (Saphi, 2019); Elias Lopes VIEIRA (Literare Books, 2019); Alberto VILLAS (Globo 2010); Niki WALKER (Melhoramentos, 2015); Benjamin WARD (Palgrave Macmillan, 1972); Tiago ZOIA (Tiago Zoia, 2019).
capas de revistas: Clan Magazine #1, 2020 (s/i); Colour? What Colour? s/n., 2015 (Unesco); Informativo Mazars em Foco, s/n., s/d. (Mazars); Jornal El País, Instagram 2020 (ilustração de Juárez Casanova); Jornal O Dia n.24.773, 2020 (Ejesa); La Vie A-T-Elle été créée? s/n., 2016 (Watch Tower Bible); La Vita: opera di un Creatore? s/n., 2017 (Watch Tower Bible); Revista Você S/A s/n., 2012; n.178, 2013; n.208, 2015; s/n./230, 2017; n.265/266, 2020 (Abril); Revista 451 n.34, 2020 (ilustração de João Montanaro); Revista Animais e reencarnação s/n. (s/i); Revista Bereshit s/n., 2015 (Vale do Paraíba); Revista C. News n.2528, 2020; Revista Carta Capital n.1073, 2019 (Confiança); Revista Cérebro Saudável n.2/4, 2019 (Alto Astral); Revista Ciência e Foco n.7, 2017 (Alto Astral); Revista Conhecimento Prático língua Portuguesa n.7, s/d. (Escola); Revista da Cultura n.67, 2013; n.80, 2014; n.103, 2016 (Livraria da Cultura); Revista Discover en espanõl, s/n., 2002 ( Madrid); Revista Época Negócios s/n., 2015; s/n., 2016 (Globo); Revista Exame n.783, 2003; n.1027, 2012; n.1218, 2020 (Abril); Revista Galileu n.229, 2010; n.274/276, 2014; n.286/291, 2015; n.295/383, 2016; n.314, 2017; n.272/328/329, 2018; n.337/341, 2019 (Globo); Revista História da Biblioteca Nacional, n.29, 2008 (fotografia Evandro Teixeira/CPDOC JB, 1968); n.61, 2010; n.105, 2014 (Sociedade Amigos da Biblioteca Nacional); Revista Isto é Dinheiro n.1072, 2018 (Três); Revista Isto é n.2628, 2010; n.2595/2650, 2019; n.2625, 2020 (Três); Revista Ler & Saber n.15, 2018 (Alto Astral); Revista Mente Curiosa n.22, 2017; n.29/32/34, 2018; n.56, 2019; n.72/81, 2020 (Alto Astral); Revista Mente e Cérebro, s/n. (ilustração de Viviane Magalhães) (s/i); Revista Momentos da História n.8, 2019 (Alto Astral); Revista Mundo Estranho n.189, 2016; n.208/212, 2018 (Abril); Revista National Geographic s/n., 2018 (s/i); Revista Neurociência e Psicologia n.4/8/13/16, 2020 (Sábado); Revista Nova Escola n.279, 2015 (Abril); Revista O Tempo n.8078, 2019 (edUFF); Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios n.186, 2004 (Globo); Revista Piauí n.153, 2019 (Abril); Revista Portuguesa n.409, 2018 (Tin); Revista Reformador n.2183, 2011 (Federação Espírita Brasileira); Revista RH Magazine n.118, 2018 (Médis); Revista São Judas n.95, 2020 (Online); Revista Segredos da Mente n.4, 2015; s/n., 2019 (Alto Astral); Revista Select n.38, 2018 (Acrobática e Três); Revista Senso n.4, 2017; n.12, 2019 (Senso); Revista Superinteressante n.175, 2002; n.254, 2005; n.409, 2019 (Abril); Revista Território Teen s/n, 2016; s/n., 2020 (Currículo Cultura Cristã); Revista TPM n.172., 2017; n.180, 2019 (Trip); Revista Veja n.2244, 2011; n.2574, 2018 (fotografia de Marianna Cartaxo) (Abril); Revista Vida e Saúde, s/n., 2019 (Casa Publicadora Brasileira); Revista Visão Junior n.186, 2019 (Tin); Revista Vivência n.182, 2019 (Alcoólicos Anônimos).
Eixo 3: o grito da terra
diapositivos do acervo do Centro Gaúcho de Audiovisuais, anos 1980 (reprodução), e imagens complementares do projeto #rioutópico, 2017-2018 e de outros autores
duração: 6'
imagens: arquivo Ricardo Cardim (reprodução / reproduction); Alan Lima; Amanda Perobelli/Reuters; Arquivo MTST-SP; Beto Barata; Chico Batata; Claudia Andujar; Claus Meyer/Tyba; Gabriel Uchida; Guilherme Roberto; Lalo de Almeida; Leonardo Carneiro da Cunha/ISA; Lilo Clareto; Lucas Ururah; Luis Robayo/AFP; Marcio RM/Tyba; Oscar Cabral/Tyba; Ricardo Oliveira/Tyba; Rogério Reis/Tyba; Ronaldo Almeida/Tyba; Rosângela Rennó; Tiago Nhandewa; Tuca Vieira; Ueslei Marcelino/Reuters; Zeca Osorio; Zuleika de Souza.
gravações de campo: Zuleika Souza
Eixo 4: vida em construção
diapositivos do acervo do Centro Gaúcho de Audiovisuais, anos 1980 (reprodução), e imagens complementares do projeto #rioutópico, 2017-2018 e de outros autores
duração: 6'
imagens: AF Rodrigues/Tyba; Alan Lima; Claus Meyer/Tyba; Coletivo Frente 3 de Fevereiro; Guilherme Roberto; Joedson Alves; Junior Sant’Ana; Lidia Viber; Lucas Ururah; Marianna Cartaxo; Nathalia Menezes; Oscar Cabral/Tyba; Otávio Barros; Ronaldo Almeida/Tyba; Rosângela Rennó; Zuleika de Souza.
trilha sonora: Baco Exú do Blues, gentilmente cedida pela Altafonte
1st Axis: Mr. Nobody's life
slides from the narrative EL HOMBRE QUE NO ERA HOMBRE, produced by the Salesian Catechist Center of Madrid (reproduction)
length: 26''
text and voiceover: Rosângela Rennó
voice recording: Rodrigo Gavião
digital photo collages: Isabel Escobar and Rosângela Rennó
2nd Axis: Mr. Nobody asks himself
images from covers of magazines and books by different authors, in Portuguese, Spanish, English and/or French
length: 26'
book covers: Sérgio Henrique ABRANCHES (Companhia das letras, 2019); Marcelo AGUIAR (Betânia, 2019); Alain BADIOU et al (Eterna Cadencia, 2014; Casus Belli, 2016); Pedro AMBRA(Annablume, 2015); Edward D. ANDREWS (Christian Publishing House, 2018); Sherry ARGOV (Sextante, 2002); Zygmunt BAUMAN (Climats, 2009; Zahar, 2011; Polity Press, 2013; Zahar, 2015; Ekho-Dunod Editions, 2019); Caroline Silveira BAUER (Paço Editorial, 2017); Samuel BECKETT (Grove Press, 1964; JM [Serie del volador],1966; Iluminuras, 2000); Luis Henrique BEUST (Bahai do Brasil, 2017); Joice BERTH (Letramento, 2018); Leonardo BOFF et al. (Vozes Nobilis, 2016); Francisco BOSCO (Todavia, 2018); Guilherme BOULOS (Boitempo, 2015); Daniel BOVOLENTO (Outro Planeta, 2018); Michelle BOWDLER (Macmillan Publishers, 2020); Luiz Philippe de Orleans e BRAGANÇA (Novo Conceito, 2017); Kerry BROWN (Penguin Specials, 2015); Alan BURDICK (Text Publishing, 2017; Plataforma Actual, 2018; Todavia, 2020); Ale CALAZANS (Forma Cultural, 2020); J.J. CAMARGO (L&PM, 2015); Caio de Almeida CARDOSO (Clube de Autores, 2020); Anderson CAVALCANTE (Buzz, 2018); Mario Sergio CORTELLA et al. (Vozes Nobilis, 2009; Cortez, 2013; Papirus 7 Mares, 2013/2020; Planeta, 2016); Mia COUTO (Companhia das Letras, 2011); Manuela D’AVILA (Planeta, 2019); Marilá DARDOT (desenhos) (Ikrek, 2016); Acemoglu DARON et al. (Alta books, 2012; Deusto, 2012; Crown Business, 2013); Erich von DÄNIKEN (Melhoramentos, 1969; Berkley Publishing Group, 1980; Corgi Books, 1983); William DAMON (Summus, 2009); David EVAN (The Jonah Press, 2006); Helen FISHER (Taurus, 2005; Record, 2006; Rocco, 2010); Hal FOSTER (Verso Books, 2020; Ubu, 2021); Eduardo GIANETTI (Companhia de Bolso, 2007); Kate Fitz GIBBON (Rutgers University Press, 2005); Flávio GIKOVATE (MG, 1978; MG1989); Seth GODIN (Piatkus, 2010; Agir, 2010); Camila GÓES (Alameda, 2018); Ezequiel GOMES (Reflexão, 2017); Will GOMPERTZ (Zahar, 2013); Claire GORDON (Pensamento, 2003); John GOTTMAN et al. (Fontanar, 2014); Sue GRAVES (Moderna, 2013); Bell HOOKS (Rosa dos Tempos, 2019); Jim HOLT (RBA Libros, 2013); Alexander HERZEN (Cornell University Press, 1984); Jim HOLT (Intrínseca, 2013); Bill HYBELS (Betânia, 2019); Carlos JÚLIO (Planeta Estratégia, 2020); Ezra KLEIN (Avid Reader Press / Simon & Schuster, 2020); Ailton KRENAK (Companhia das Letras, 2019); Hans KÜNG (Editorial Trotta, 2002); Erik Bertrand LARSSEN (Vozes Nobilis, 2016); Vladimir Ilitch LENIN (Akal, 2015; Boitempo, 2020); Primo LEVI (Rocco, 2013); Steven LEVITSKY et al. (Zahar, 2018; Ariel, 2018); Toby LITTLE (Fontanar, 2017); Michael LOWY (Boitempo, 2016); Daniel Braga LOURENÇO (Elefante, 2019); Erwin W. LUTZER (Cpda, 2005); Kishore MAHBUBANI (Allen Lane and Penguin, 2018; PublicAffairs, 2020); Miguel MAHFOUD (Artesã, 2017); Dominique MAGALHÃES (Gente, 2016); Isabel Minhós MARTINS et al. (Tordesilhinhas, 2011); Pe. Fábio de MELO (Planeta, 2018); Fátima MESQUITA (Panda Books, 2018); Jen Pollock MICHEL (Ultimato, 2016); Jan-Werner MÜLLER (University of Pennsylvania Press, 2016; Grano de Sal, 2017); Randall MUNROE (Companhia das Letras, 2014); Renato NOGUERA (Harper Collins, 2020); Suzanne O’SULLIVAN (Other Press, 2017); Richard PANEK (Zahar, 2014); Anthony PEAKY (Arcturus Publishing Ltd, 2009); Allan e Barbara PEASE (Sextante 2011); Maria Manuel PEDROSA et al. (Museu da Paisagem, 2019); John PIPER (Fiel, 2014); Luiz Felipe PONDÉ (Planeta, 2020); Joseph RATZINGER (Planeta, 2009); Djamila RIBEIRO (Companhia das letras, 2018); Martha RODRIGUES (Mazza, 2006); Milton Matos ROLIM (Cia do eBook, 2015); J.C. RYLE (Projeto Ryle, 2014); Ricardo SALLUM (Eme, 2019); Elisama SANTOS (Paz e Terra, 2020); Barry SCHWARTZ (Alaúde, 2018); Erwin SCHRODINGER (Unesp, 2007); Robert SKIDELSKY (Yale University Press, 2020); M.D. SPENCER JOHNSON (Record, 1998; Urano, 2016); Gayatri Chakravorty SPIVAK (Columbia University Press, 2010; UFMG, 2018); Pernilla STALFELT (Companhia Das Letrinhas, 2016); Richard SWINBURNE (Academia Monergista, 2018); César SOUZA (Sextante, 2015); Nikolai TCHERNYCHEVSKIIT (Expressão Popular, 2020); Sarah TOMLEY (Sextante, 2020); Conceição TRUCOM (Irdin, 2020); César TUCCI (Leader, 2019); Paulo VIEIRA (Saphi, 2019); Elias Lopes VIEIRA (Literare Books, 2019); Alberto VILLAS (Globo 2010); Niki WALKER (Melhoramentos, 2015); Benjamin WARD (Palgrave Macmillan, 1972); Tiago ZOIA (Tiago Zoia, 2019).
magazine covers: Clan Magazine #1, 2020 (s/i); Colour? What Colour? s/n., 2015 (Unesco); Informativo Mazars em Foco, s/n., s/d. (Mazars); Jornal El País, Instagram 2020 (ilustração de Juárez Casanova); Jornal O Dia n.24.773, 2020 (Ejesa); La Vie A-T-Elle été créée? s/n., 2016 (Watch Tower Bible); La Vita: opera di un Creatore? s/n., 2017 (Watch Tower Bible); Revista Você S/A s/n., 2012; n.178, 2013; n.208, 2015; s/n./230, 2017; n.265/266, 2020 (Abril); Revista 451 n.34, 2020 (ilustração de João Montanaro); Revista Animais e reencarnação s/n. (s/i); Revista Bereshit s/n., 2015 (Vale do Paraíba); Revista C. News n.2528, 2020; Revista Carta Capital n.1073, 2019 (Confiança); Revista Cérebro Saudável n.2/4, 2019 (Alto Astral); Revista Ciência e Foco n.7, 2017 (Alto Astral); Revista Conhecimento Prático língua Portuguesa n.7, s/d. (Escola); Revista da Cultura n.67, 2013; n.80, 2014; n.103, 2016 (Livraria da Cultura); Revista Discover en espanõl, s/n., 2002 ( Madrid); Revista Época Negócios s/n., 2015; s/n., 2016 (Globo); Revista Exame n.783, 2003; n.1027, 2012; n.1218, 2020 (Abril); Revista Galileu n.229, 2010; n.274/276, 2014; n.286/291, 2015; n.295/383, 2016; n.314, 2017; n.272/328/329, 2018; n.337/341, 2019 (Globo); Revista História da Biblioteca Nacional, n.29, 2008 (fotografia Evandro Teixeira/CPDOC JB, 1968); n.61, 2010; n.105, 2014 (Sociedade Amigos da Biblioteca Nacional); Revista Isto é Dinheiro n.1072, 2018 (Três); Revista Isto é n.2628, 2010; n.2595/2650, 2019; n.2625, 2020 (Três); Revista Ler & Saber n.15, 2018 (Alto Astral); Revista Mente Curiosa n.22, 2017; n.29/32/34, 2018; n.56, 2019; n.72/81, 2020 (Alto Astral); Revista Mente e Cérebro, s/n. (ilustração de Viviane Magalhães) (s/i); Revista Momentos da História n.8, 2019 (Alto Astral); Revista Mundo Estranho n.189, 2016; n.208/212, 2018 (Abril); Revista National Geographic s/n., 2018 (s/i); Revista Neurociência e Psicologia n.4/8/13/16, 2020 (Sábado); Revista Nova Escola n.279, 2015 (Abril); Revista O Tempo n.8078, 2019 (edUFF); Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios n.186, 2004 (Globo); Revista Piauí n.153, 2019 (Abril); Revista Portuguesa n.409, 2018 (Tin); Revista Reformador n.2183, 2011 (Federação Espírita Brasileira); Revista RH Magazine n.118, 2018 (Médis); Revista São Judas n.95, 2020 (Online); Revista Segredos da Mente n.4, 2015; s/n., 2019 (Alto Astral); Revista Select n.38, 2018 (Acrobática e Três); Revista Senso n.4, 2017; n.12, 2019 (Senso); Revista Superinteressante n.175, 2002; n.254, 2005; n.409, 2019 (Abril); Revista Território Teen s/n, 2016; s/n., 2020 (Currículo Cultura Cristã); Revista TPM n.172., 2017; n.180, 2019 (Trip); Revista Veja n.2244, 2011; n.2574, 2018 (fotografia de Marianna Cartaxo) (Abril); Revista Vida e Saúde, s/n., 2019 (Casa Publicadora Brasileira); Revista Visão Junior n.186, 2019 (Tin); Revista Vivência n.182, 2019 (Alcoólicos Anônimos).
3rd Axis: the cry of the earth
slides from the collection of the Audiovisual Center of Rio Grande do Sul, 1980s (reproduction), and additional images from the project #rioutópico, 2017-2018, and from other authors.
length: 6'
images: archive Ricardo Cardim (reprodução / reproduction); Alan Lima; Amanda Perobelli/Reuters; Arquivo MTST-SP; Beto Barata; Chico Batata; Claudia Andujar; Claus Meyer/Tyba; Gabriel Uchida; Guilherme Roberto; Lalo de Almeida; Leonardo Carneiro da Cunha/ISA; Lilo Clareto; Lucas Ururah; Luis Robayo/AFP; Marcio RM/Tyba; Oscar Cabral/Tyba; Ricardo Oliveira/Tyba; Rogério Reis/Tyba; Ronaldo Almeida/Tyba; Rosângela Rennó; Tiago Nhandewa; Tuca Vieira; Ueslei Marcelino/Reuters; Zeca Osorio; Zuleika de Souza.
field recordings: Zuleika Souza
4th Axis: life under construction
slides from the collection of the Audiovisual Center of Rio Grande do Sul, 1980s (reproduction), and additional images from the project #rioutópico, 2017-2018, and from other authors
length: 6'
images: AF Rodrigues/Tyba; Alan Lima; Claus Meyer/Tyba; Coletivo Frente 3 de Fevereiro; Guilherme Roberto; Joedson Alves; Junior Sant’Ana; Lidia Viber; Lucas Ururah; Marianna Cartaxo; Nathalia Menezes; Oscar Cabral/Tyba; Otávio Barros; Ronaldo Almeida/Tyba; Rosângela Rennó; Zuleika de Souza.
soundtrack: Baco Exú do Blues, kindly provided by Altafonte